Um iPaaS embedded é fonte de muito valor para clientes de aplicações SaaS, que terão à disposição integrações da solução com várias outros. Mas construir e gerenciar um programa de integração em escala para sua carteira de clientes pode ser desafiador, ainda que fundamental para entender o seu sucesso. Que métricas atendem especificamente o universo das integrações? E como essas métricas de integração são monitoradas?
Neste artigo, nós vamos falar de 7 métricas que você deve monitorar em sua estratégia de integração com um iPaaS embedded na sua solução. Elas consideram o valor das integrações para os usuários finais, a efetividade das operações integradas e o alinhamento da estratégia de integração à estratégia de negócio do cliente.
7 métricas de integração para iPaaS embedded
1. Número de usuários por integração
Essa é uma das métricas de integração mais importantes. Após criar uma integração no iPaaS embedded, você precisa saber se ela está sendo ativada pelos usuários e qual a taxa de uso.
O objetivo é entender tanto se valeu a pena priorizar, desenhar e disponibilizar aquela integração, assim como entender se há problemas e quais os passos a seguir nos próximos projetos.
2. Velocidade de adoção de um fluxo
Se você sabe que a adoção de um fluxo disponibilizado para seus clientes está sendo maciça ou acelerando, você se prepara para possíveis desafios que a escalabilidade traz e se prepara para investir de maneira apropriada.
Da mesma maneira, se você sabe que uma integração não está sendo adotada ou, ainda, está sendo abandonada pelos usuários, pode ajudar a reposicionar recursos dessas iniciativas.
Essa métrica de integração, portanto, ajuda a entender tendências de uso.
3. Fluxo de dados por integração
Você deve mensurar o volume de dados que se movem por cada integração para tirar conclusões sobre a criticidade desse fluxo aos olhos dos usuários, sobre quanto cada integração adotada está sendo usada, sobre a necessidade de recursos computacionais e sobre a necessidade de foco adicional em suporte interno.
Quanto mais dados trafegam por uma integração, mas valor ela tem. Geralmente. Mas não se deixe levar imediatamente por essa regra. O contexto é importante. Se pela integração A trafega o dobro de dados que pela integração B, não necessariamente significa que ela é mais importante. Pode ser simplesmente que integração A é mais usada. Entender que tipo de dado é esse é fundamental.
4. Valor de negócio de cada integração
Outra métrica de integração importantíssima é compreender o valor de negócio de um fluxo disponibilizado. Quanto de economia, quanto de vendas e quanto de lucro cada integração e todas em conjunto estão gerando? Essa é uma métrica difícil de mensurar com precisão, mas vale buscar estimativas, sobretudo estimulando comparações com o cenário pré-integração.
Essa métrica tem muito a ver com os custos que seu usuário teria a mais se aquele fluxo não existisse. Esse valor pode ser pequeno por operação individual, mas pode adquirir bastante importância quando o processo escala.
Isso ajudará sua equipe a identificar novas oportunidades de elevar o ROI do seu iPaaS embedded e a decidir o que priorizar, entre diferentes iniciativas.
Por exemplo: se você tem um fluxo bem adotado, com volume considerável de dados e, portanto, com o alto valor para os usuários, mas que não está funcionando bem, o que vale mais a pena: ajustá-lo ou disponibilizar um fluxo novo ou funcionalidade nova?
5. Time-to-value de uma integração
O espectro de integrações varia do extremamente simples ao extremamente complexo, com tempos de execução e níveis de customização bem distintos. O tempo que um usuário leva, desde o começo, para implementar uma integração é o time-to-value. Quanto menor ele for, melhor.
Se você oferece integrações personalizadas ou tem um iPaaS white label que o cliente pode acessar, essa métrica deve ser monitorada de perto, sobretudo em projetos maiores.
Essa gestão ajudará a otimizar os projetos, a fim de reduzir esse tempo ao menor possível.
6. Falhas por integração
Métricas de integração como essa garantem a capacidade de gerenciar ativamente os fluxos, sobretudo quando a operação que eles automatizam ganha escala e não pode mais ser feita manualmente.
Problemas nas APIs são o grande motivo de falhas nas integrações, mas também pode ocorrer a entrada de informações incorretas no sistema de origem, falhas nas integrações ou bugs. Problemas acontecem, o que muda é a capacidade de agir rapidamente nesses casos.
Entender qual é o volume dessas falhas ajudará a determinar a qualidade das integrações e a priorizar iniciativas de correção.
Para isso, você terá que visualizar triggers, inputs e outputs. Ferramentas como a APIPASS descrevem esses steps claramente na arquitetura, o que vai ser fundamental em fluxos complexos.
7. LTV
Quanto maior o life time value de quem usa integrações, maior é o valor delas para seus clientes.
Monitorar o quanto cada cliente traz de retorno ao longo do tempo, correlacionando esse dado com a adoção de integrações, vai ajudar a avaliar o impacto das integrações na retenção e no desempenho dos usuários de seus sistemas.
Métricas de integração: acompanhe para melhorar
Ao adotar um iPaaS embedded e oferecer fluxos de integração de sua solução com outras, você deve mensurar o impacto do seu trabalho sobre os usuários e o negócio deles como um todo.
Comece com métricas de integração mais fáceis de acompanhar e, ao longo do tempo, desenvolva um robusto monitoramento. Assim, você saberá determinar o nível de sucesso de suas iniciativas, ajustar a sua rota e ver os resultados em geração de valor para seus clientes.
Leia mais: iPaaS embedded: conheça a solução da APIPASS
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