Mais do que nunca, integrações garantem que processos de negócio complexos tenham um fluxo contínuo, sem paradas para trocas de informações manuais. Elas são a cola que permite que sistemas legados operem com sistemas modernos sem que ninguém perceba. Muito embora isso sempre tenha sido assim, o segmento de integração também passou por evoluções. Marcos dessa jornada evolutiva são as integrações ponto a ponto, integrações EAI e SOA até o iPaaS, que criaram dentro das empresas um ecossistema variado de integrações legadas e modernas.
Muitas empresas devem ter integrações feitas com vários desses e de outros padrões, intrinsecamente ligadas a mainframes ou ERPs. Bem ou mal, normalmente esse arranjo é funcional e faz aquilo a que se propõe.
Não é, portanto, caso urgente migrar sumariamente todas as integrações legadas – assim como não é migrar todas as aplicações legadas –, e sim mantê-las tanto quanto possível até esgotar todas as possibilidades.
Porém, a imposição dos padrões cloud-native na cultura das organizações tem acendido uma luz vermelha nesse quadro de estabilidade. A razão é que eles podem forçar a modernização das integrações legadas, mesmo quando elas não são um problema tão grande assim. É o que já acontece um pouco com a migração de legados para a cloud, a fim de destravar inovações, escalibilidade e outras vantagens. O sistema até funciona, mas sua performance pode melhorar e muito.
Que casos são esses? E, então, como fazer um road map de modernização de integrações? É o que veremos neste artigo.
5 novos paradigmas de integração
Tradicionalmente, operávamos nos limites de uma rede de data centers próprios, dentro dos quais estavam dezenas, às vezes centenas, de aplicações integradas. As integrações, nesse contexto, eram implementadas como uma grande estação central do ecossistema de aplicações, proporcionando simplicidade e um único ponto de configuração. As coisas foram assim por um bom tempo.
Agora, estamos sentindo muitas mudanças que afetam nossa capacidade de responder dessa forma tradicional aos novos desafios. Temos novos paradigmas que conduzem a uma distribuição dos ambientes. Vejamos alguns deles:
1. Mobile
Quase todos esperam poder acessar suas aplicações de negócio de seus smartphones. Isso gerou uma demanda grande por aplicações mobile nas empresas.
2. SaaS
Operações como e-mail, pagamentos estão saindo de sistemas hospedados para aplicações SaaS mais simples e baratas.
3. Cloud
Migração para tecnologias baseadas em cloud, que diminuem o custo ligado a criação e manutenção de infraestrutura, aumenta eficiência e toma vantagem de um poder de escala nunca antes visto.
4. Microsserviços
Outro paradigma é a migração de aplicações monolíticas para aplicações altamente distribuídas, incluindo mais complexidade e necessidade de comunicações para lidar em uma plataforma de integrações.
5. Internet das coisas
Setores como manufatura, saúde e varejo estão em pleno movimento para o mundo dos dispositivos inteligentes, o que significa que mais coisas precisarão estar conectadas. Elas estão gerando mensagens e dados numa escala nunca antes vistas.
Quando modernizar suas integrações legadas: 6 sinais
Esses paradigmas levantam questões sobre as tecnologias de integração que temos à disposição dentro da empresa.
Mas por que você modernizaria suas integrações atuais, se já investiu tanto no que tem? De fato, não dá para simplesmente substituir o que já tem de uma vez. Mesmo que seja por ferramentas modernas e mais eficientes.
É preciso achar o exato momento em que manter o que tem implica um prejuízo maior do que investir em uma migração ou quando a demanda por uma solução madura e moderna de integração não pode ser mais ignorada, por uma simples questão de sustentabilidade.
Não é um processo simples, nem igual para todas as organizações. Mas alguns requisitos vão determinar se e quando é a hora de fazer isso.
Boa parte das razões têm a ver com a transformação digital. Mas a perda de funcionalidade de uma integração legada também pode decidir a questão. Vejamos alguns sinais.
1. Você precisa ter alta flexibilidade nas integrações
Um dos desafios das integrações legadas é o alto nível de acoplamento entre os endpoints, de acordo com o Gartner, o que exige da equipe a criação de código customizado a cada integração. Quando uma simples mudança é feita no ambiente, como uma atualização, todas as integrações são impactadas.
Migrar de um hub de integração extremamente centralizado para uma camada de integração mais compacta vai garantir que cada um dos serviços de integração rode em pequenos componentes que podem ser geridos independentemente uns dos outros.
Então, em vez de semanas ou até meses para fazer uma modificação, a modernização de integrações legadas permite flexibilizar e acelerar o processo. Essa flexibilidade na integração garante agilidade.
2. Resiliência para escalar sua operação
Suas integrações legadas não estão suportando a escala de suas operações ou não vão suportar caso elas escalem repentinamente?
É o caso de priorizar a modernização dessas integrações, para garantir um nível de resiliência suficiente para não ter uma queda de operação justamente quando mais precisa mostrar resiliência.
A nova geração de plataformas de integração funciona com qualquer escala, executando massas volumosas de dados que alimentam plataformas de analytics.
3. Trocas de informação em tempo real
Se suas integrações legadas não permitiam a troca de dados em tempo real, mas apenas em lotes, e se isso for importante para você, esse é um bom motivo para priorizar a modernização. Essa funcionalidade é facilmente obtida com plataformas de integração modernas.
Ao ter todos os sistemas envolvidos em um processo sempre up-to-date, você garante confiança em toda a cadeia.
4. Custos
Custos de modificação assim como custos de manutenção tendem a ser mais altos em integrações legadas do que em integrações modernas.
Quando o custo de manter ultrapassa o de migrar e de manter integrações modernas é hora de considerar a modernização.
5. Falhas
Se problemas nas suas integrações legadas estão legando a problemas na sua operação, precisa de motivo melhor para buscar alternativas?
Na integração legada, além de mais falhas, há o problema da falta de visibilidade e a dificuldade de fazer um monitoramento que não seja manual.
6. Complexidade do ambiente de integração
As organizações têm muita coisa! É o legado on-premise convivendo com novas aplicações cloud, trabalho manual convivendo com automações e, claro, integrações legadas convivendo com aplicações modernas. Isso implica uma complexidade do ambiente de TI que gera efeitos sobre a capacidade de gestão.
É fácil responder que o caminho para a simplificação é, aos poucos, migrar o legado estrategicamente.
Chegou a sua hora de modernizar suas integrações legadas?
Se a sua organização está vivendo os novos paradigmas tecnológicos e passando por uma por mais de uma das dificuldades que levam à modernização, a pergunta é: chegou a hora de migrar?
O iPaaS é uma solução pensada para atender as necessidades de ambientes altamente distribuídos. Ele alia a escalabilidade, a visibilidade e a resiliência com recursos para acelerar a migração e a criação de novas integrações, como low-code.
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