Com um terreno tão pouco sólido, traçar tendências em TI resta sempre como uma tentativa ousada.
O cenário tecnológico, mercadológico, social e econômico pode mudar abruptamente, trazendo para o topo necessidades não previstas, muitas vezes disruptivas. Mais que isso, é sempre necessário separar o que é hype do que não é. As buzzwords do momento nem sempre revelam potencial real em termos de negócio, podendo levar as empresas a assumirem riscos desnecessários.
Ainda assim, para ter sucesso em qualquer projeto, seja a curto ou longo prazo, você deve considerar e antecipar o contexto externo – assim como o interno – em que se situa, identificando nele direções inevitáveis para a manutenção da competitividade e do crescimento sustentado.
Portanto, quais são as tendências abertas em TI?
Com base em vários levantamentos – como Gartner, O’Reily e outros – , sintetizamos algumas dessas tendências claras de TI para 2025, sobre as quais falaremos na sequência.
8 tendências de TI que você deve acompanhar em 2025
1. Inteligência artificial
Pouco surpreende a citação da inteligência artificial no primeiro lugar da nossa lista de tendências. A tecnologia é unânime. Em 2024, vimos ela ganhar outro status dentro do mundo corporativo, com a popularização das IAs generativas e dos copilotos, já com resultados tangíveis que prometem uma nova era de digitalização.
Com tanto potencial de recurso, a pergunta a que mais veremos respostas é sobre como podemos usar a inteligência artificial para resolver desafios de negócio.
Para isso, as IAs gerais e específicas deverão continuar a aprender e a galgar novos níveis de autonomia, ao mesmo tempo que deverão aumentar a confiabilidade em sua performance.
Como esses novos desdobramentos, veremos explodir experimentos relacionados especificamente às IAs assistentes. A tecnologia deve ser usada cada vez mais como uma parceira de desenvolvimento e de trabalho, em uma espécie de relação simbiótica com seus usuários.
2. Computação quântica
Microsoft, IBM e Google prometeram para 2025 o lançamento de seus computadores quânticos e, em 2024, foram inúmeras as notícias sobre os avanços significativos no desenvolvimento.
A promessa é que a tecnologia seja a grande revolução na era da inteligência artificial, com máquinas com poder computacional extremamente superior ao dos supercomputadores mais avançados disponíveis, resolvendo em minutos problemas que demorariam anos e anos para serem resolvidos por estes.
Ainda assim, o uso comercial dos computadores quânticos parece um futuro distante – pelo menos na visão de Jensen Huang, CEO da Nvidia.
3. Observabilidade e monitoramento integrado
Gerenciar infraestruturas híbridas e multicloud complexas não vai ficar mais fácil, sobretudo à medida que caminhamos cada vez mais para a edge. Novas possibilidades de incidentes vão surgir no mesmo passo da sofisticação dos sistemas.
A tendência de TI principal sobre a performance e disponibilidade do ambiente digital é: a prática avançada da observabilidade proporcionará à organização uma visão unificada dos riscos, estejam eles em segurança, compliance, governança ou negócios – aproximando-se mais do ambiente de cibersegurança.
Mais que isso: a observabilidade e o monitoramento de todas as camadas do ambiente de TI tendem a pautar o roadmap de produtos, de desenvolvimento e de outros fatores do negócio. Ou seja, inovação andará cada vez mais lado a lado com resiliência.
4. Cibersegurança
É consenso: o cibercrime só vai aumentar – e não apenas em volume, mas acima de tudo em sofisticação. Outro consenso: a superfície de ataque também só vai aumentar, tanto pela ascensão de dispositivos quanto pelo aumento da infraestrutura digital. As empresas precisam fortalecer sua segurança antes de que sua reputação seja comprometida por um ataque.
Para as empresas, isso significa revisão e renovação do arsenal técnico, formação e aumento de equipes e melhora na engenharia de detecção, seja para aumentar a eficiência dos casos de detecção já realizados, seja para evoluir sua cobertura e capacidade de detecção de novos incidentes em segurança.
Automação do SOC, da detecção ao tratamento de ameaças, será palavra de ordem em cybersecurity, ajudando na priorização de riscos, redução de falsos positivos e na detecção de padrões anômalos de comportamento.
5. Expansão da edge computing
Com o volume crescente de dispositivos conectados e, consequentemente, de dados trafegando, a demanda por processamento também cresce. Só que nesta mesma medida diminui a eficiência da transmissão da informação.
É desse problema que surge a necessidade de um processamento distribuído, capitalizado pela edge computing.
Ela será usada preferencialmente em dispositivos que exigem baixa latência, como um ambiente de processamento rápido, mas sempre junto com cloud e outras arquiteturas mais robustas.
6. Plataformas de integração como serviço (iPaaS)
Integração continua sendo uma necessidade presente nas organizações. E não qualquer integração, e sim integrações robustas e complexas, ao mesmo tempo, flexíveis e altamente adaptáveis a novos cenários.
Para isso, as equipes de TI vão precisar de ferramentas para integrar que garantam escala em desenvolvimento, visibilidade de erros e segurança contra ameaças.
É aí que entra o iPaaS, solução que proporciona um ambiente low-code ou no-code para facilitar a integração de toda a variedade de aplicações, serviços e dados de aplicações internas e externas, para fins de consistência de dados, processos e serviços compostos. Veja por que usar uma plataforma de integração.
O mercado e a adesão ao iPaaS, que vêm em franco crescimento ano a ano – CAGR de de 30% a 35% por ano –, deverão seguir nessa mesma rota, sendo a opção número um para integrar.
7. 6G e a revolução na conectividade
A implantação do 5G ainda está em curso, com apenas 30% de adesão globalmente. Mas, para os serviços de comunicações, esse é só o começo.
A próxima geração de conectividade, o 6G, já está sendo visualizada no horizonte, como suporte a uma sofisticada tangibilização para os usuários de dispositivos mobile de conceitos como o de realidade aumentada e realidade virtual, que envolve sensações, ações e representações de elementos digitais no mundo real.
8. Automação inteligente: hiperautomação
Com a catalização das aplicações em IA, o tradicional RPA pode ganhar um boost e tanto. Não por acaso, a hiperautomação – termo que já vinha sendo citado como tendência – também figura como uma tendência em TI.
A combinação de inteligência artificial com RPA, para fins de automação de múltiplos processos, está entre as prioridades dos negócios, principalmente grandes empresas.
A tecnologia deve ser cada vez mais empregada tanto em modelos de RPA que operam dentro de sistemas quanto em robôs inteligentes, com vistas a um incremento em inteligência, para além da execução de ações repetitivas pré-programadas.
Integre-se às tendências de TI com o iPaaS APIPASS
Você viu acima, separadamente, as principais tendências de TI identificadas para 2025. Porém, deve ter ficado claro para você que haverá uma convergência de todas elas no horizonte próximo.
Por exemplo, a inteligência artificial influenciará as ações em hiperautomação, observabilidade e cibersegurança, sendo, em muitos casos, fundamental para aumentar a inteligência de detecção de uma organização.
Computação quântica, conectividade e edge computing também influenciam diretamente a capacidade de processamento de modelos de inteligência artificial e de automação inteligente.
Já o iPaaS deverá ser uma tecnologia basilar na integração de todo o rol de tecnologias das organizações, como um conector de informação em tempo real.
Explore como a APIPASS pode ajudar empresas a se prepararem para o futuro, por meio de integrações.