Segundo o Gartner, a transformação digital tem gerado um impacto sem precedentes no modo como as organizações lidam com integrações. Para a consultoria, a resposta a esse desafio seria o framework HIP (hybrid integration platform).
O motivo é que a digitalização tira o controle das iniciativas em tecnologia do domínio exclusivo da TI. E para obedecerem à lógica do mundo digital – com mudanças rápidas, respostas instantâneas, flexibilidade e agilidade – as organizações precisam de mais do que uma abordagem centrada na adoção e gestão do tradicional conjunto de ferramentas de integração.
Elas precisam de uma abordagem de integração mais abrangente a partir da qual seja democratizada para outras áreas. É esse trabalho que vai conectar diferentes iniciativas de maneira coesa, tornando os resultados de negócio maiores.
O HIP seria o framework mais adequado para alcançar esse resultado. À frente da execução estaria um time de estratégia de integração, que além de instaurar o framework com base nas necessidades de integração da organização, a prepararia para se servir dele independentemente.
A abordagem é promissora. De acordo com previsão do Gartner, em 2022, ao menos 65% das grandes empresas terão implementado uma plataforma de integração híbrida.
Neste artigo, vamos mergulhar nesse conceito. Você verá o que é HIP, como implementá-lo, vantagens e como a APIPASS construiu seu portfólio para ajudar as organizações que estão nessa jornada.
O que é HIP e qual o seu papel na transformação digital?
HIP é definido pelo Gartner como o centro do qual saem todas as funcionalidades que asseguram a integração simples de múltiplas iniciativas em transformação digital de uma organização.
Esse framework transforma o tradicional modelo de fábrica de integração, centralizado na TI, em uma espécie de serviço acessível às áreas de negócio, times de desenvolvimento e até a usuários de negócio.
Um aspecto relevante do HIP é, portanto, a ampliação das ferramentas à disposição para integração, o que inclui a aquisição de iPaaS e de plataformas de API management. Só que o HIP não é apenas um conjunto de tecnologias.
O framework HIP, de acordo com a Gartner, tem em 4 dimensões que precisam ser endereçadas em uma estratégia de integração.
1. Personas de integração
São os tipos de usuários que vão alavancar a implementação do subset-alvo do HIP. Essas personas podem ser especialistas em integração, desenvolvedores, cientistas de dados e até usuários de negócio (os chamados citizen integrators).
2. Domínios de integração
São os tipos de casos de uso de integração que o subset-alvo de implementação do HIP vai resolver, como aplicações, dados, ecossistemas (B2B) e processos.
3. Endpoints
Onde estão implementados os sistemas que vão ser integrados: on-premise, na nuvem, em dispositivos móveis e IoT.
4. Modelos de implantação e operação
Onde o subset-alvo do HIP vai ser implantado e operar: cloud, on-premise, ambiente híbrido ou embedded em dispositos IoT.
Como implementar um framework HIP
Segundo o Gartner, para começar a implementar um framework HIP, a organização deve entender quais os seus recursos atuais para integração e como eles se adequam à 4 dimensões do framework.
Outra avaliação que a organização precisa fazer é sobre as necessidades de integração a curto, médio e longo prazos, considerando seu plano de transformação digital.
Segundo a consultoria, essa última tarefa é a mais complicada. Uma das razões está na saída das iniciativas em tecnologia da área da TI e na quantidade de projetos em andamento nas áreas de negócio nos quais a TI não está envolvida ou de que sequer tem conhecimento. Outro motivo é que o portfólio de tecnologias de integração das organizações geralmente não está em um framework HIP, e sim esparso, gerenciado por diferentes times.
Para resolver esses desafios, a consultoria indica a criação de um time que deverá estar à frente de todas as etapas da estratégia de integração. Além de desenhar a estratégia, esse time entrevistará líderes de negócio e de aplicações a fim de compreender suas prioridades tecnológicas.
A partir disso a organização estará apta para entender quais competências precisa construir e quais tecnologias de integração melhor respondem a suas necessidades imediatas e futuras, assim como quem deve endereçá-las. A implementação pode envolver:
- upgrade ou ampliação do uso de plataformas existentes;
- substituição de plataformas obsoletas;
- eliminação de plataformas redundantes; e
- aquisição de novas soluções.
O Gartner também recomenda que revisões da estratégia sejam feitas, a fim de identificar novas necessidades, assim como novas tecnologias de integração que emergem no mercado.
Vantagens do HIP
- Resiliência e confiabilidade
- Gerenciabilidade
- Escalabilidade
- Segurança
- Governança.
A implementação de um framework HIP, no entanto, não é de uma vez, e sim incremental. Ela se dá passo a passo, à medida que a organização desenvolve suas skills, encontra os parceiros certos, ganha maturidade na jornada e aufere ganhos.
A APIPASS na jornada HIP das organizações
O HIP contempla um conjunto de plataformas de integração, orquestradas de acordo com as necessidades imediatas e futuras de cada organização.
A APIPASS caminha junto com clientes que estão em sua jornada HIP, independentemente do nível de maturidade, com um conjunto de soluções formado por: iPaaS, API Management e iPaaS Embedded.
iPaaS
Plataforma de integração como serviço que facilita as conexões entre sistemas. Gerencia fluxos de integração, orquestra dados e automatiza processos, tanto na nuvem como on-premise.
iPaaS embedded
Permite às organizações incorporar e personalizar todas as integrações que desejam oferecer para os seus clientes, a partir da sua própria solução.
Automação de processos
Permite construir automações a partir dos diversos componentes e conectores prontos para o desenho dos processos. Solução que contribui para a otimização de tempo, minimizando ou eliminando o trabalho manual da equipe técnica da organização.
API Management
Modelo de gestão de APIs que permite acelerar a inovação e facilitar conexões internas. Oferece boas práticas de desempenho, segurança e controle, além de expandir ecossistemas e disponibilizar uma interface de integração entre a organização e os fornecedores, parceiros e clientes.
Jornada HIP: lado a lado com a APIPASS
O framework HIP ou algo muito próximo dele faz parte da jornada das organizações que estão em transformação digital. Como vimos, a abordagem busca abrangência, mas não se limita à centralização. A partir de seu centro, ela se irradia pela organização e para além dela para que os recursos sejam usados independentemente.
Para isso, as organizações vão precisar articular muito mais do que tecnologias. O HIP envolve usuários-chave, domínios de integração, endpoints e modelos de implementação.
Ainda assim, diferentes tecnologias de integração vão dar apoio à jornada HIP das organizações. Dado o risco e o custo disso, o mais realista é que elas implementem subsets do framework HIP, de acordo com suas prioridades e necessidades de projetos, à medida que ganham maturidade e validam o framework.
Independentemente do estágio em que a sua organização está, as soluções da APIPASS serão suas alidadas. Saiba mais sobre as possibilidades da plataforma APIPASS ou entre em contato pelo formulário abaixo.