As a service, o iPaaS traz vantagens como não exigir investimento no desenvolvimento e nem na implementação, assim como em atualizações. Quanto à infraestrutura, poder ser hospedado dentro de casa ou rodar na cloud privada do fornecedor. Tudo isso implica um investimento inicial menor, substituído por um pagamento recorrente. Embora a mensagem seja a mesma, ao levantar fornecedores você encontrará modelos de precificação de iPaaS bem variados.
Os formatos de assinatura podem ser baseados em um fator único ou, mais comum, numa composição de fatores. Na conta, podem entrar diferentes tipos de assinatura, com cobranças de acordo com o número de requisições de fluxos, número de fluxos ativos, volume de dados trafegados ou volume de poder de processamento utilizado.
Além de diferentes modelos de precificação, fornecedores podem oferecer serviços adicionais ligados ao sucesso do cliente. Entre eles estão squads de integração, consultorias, onboarding, entre outros, que também são precificados, seja de maneira recorrente ou única.
Essa diversidade de modelos de cobrança, aliada também à diversidade de serviços que cada cliente pode compor, tem diferentes impactos no orçamento das organizações. É por isso que boa parte dos fornecedores não publica um preço de assinatura, mas sim algumas opções de planos customizáveis.
Por isso, na hora da escolha, é fundamental observar o modelo de precificação e colocar na ponta do lápis tudo que pode vai ser cobrado para atender suas demandas atuais, mas também possíveis demandas futuras.
Como facilitar isso? Dar essa resposta é o objetivo deste artigo. Você verá os principais itens que compõem os modelos de precificação de iPaaS, como avaliá-los de acordo com o seu momento e, por fim, conhecer o modelo de precificação do iPaaS da APIPASS.
7 principais itens que compõem os modelos de precificação de iPaaS
Cada fornecedor adota uma ou mais métricas-base para a precificação. Mas o modo como ele chama essa métrica varia muito. Em alguma casos, você vai ver precificação por tarefas, em outros por cores. Há também custos por requisições, nós por hora, por eventos e por aí vai. Mas o que é exatamente cobrado? Listamos abaixo os itens que podem compor o peço de assinatura de um iPaaS.
1. Conectores
Nesse caso, o fornecedor iPaaS cobra pelo pacote de conectores que o cliente contrata. Planos mais básicos podem vir com conectores mais comuns ou sem a funcionalidade de construção de conectores.
2. Número de fluxos
Cobra pelo número de fluxos completos, independentemente de quantos elementos (chamamos de steps) existam dentro dele.
3. Número de requests
Adota como critério de precificação o número de requisições dos fluxos, ou seja, cada elemento (step) de um fluxo que faça uma chamada de API externa à plataforma.
4. Volume de dados trafegados
Nesse caso, o valor considera o volume de dados trafegados e armazenados dentro do iPaaS, independentemente do número de fluxos ou de requests.
5. Necessidade de processamento
Considera a capacidade de processamento e armazenamento exigida pelos fluxos, no caso de rodar na infraestrutura do fornecedor. É bem parecido com o baseado em volume de dados: quando maior a exigência de CPU e de RAM, maior o custo.
6. Implementação híbrida
No caso de o core do iPaaS rodar dentro da infraestrutura do cliente, pode haver uma cobrança adicional pelo setup, atualização e manutenção da plataforma no ambiente externo.
7. Squad de integração
Equipe criada pelo fornecedor para identificar com o cliente as necessidades de integração, desenhar os fluxos, desenvolvê-los, testá-los e implementá-los, nos casos em que não tenham equipe interna ou queira acelerar o tracionamento da plataforma.
Os serviços das squads de integração podem ser cobrados por número de fluxos (independentemente ou de acordo com sua complexidade) ou por um projeto completo.
Modelo de precificação do iPaaS APIPASS
O modelo de precificação da APIPASS é baseado em múltiplos fatores. São eles:
- Requisições: o plano starter tem o limite de 100K requisições (após o qual é cobrado um novo valor por requisição), enquanto advanced e enterprise são ilimitados.
- Conectores: plano inicial tem um conjunto de conectores já mapeados dentro do iPaaS APIPASS, enquanto planos avançados permitem, além do uso dos disponíveis, a construção de novos.
- Fluxos criados com squads de integração: para o caso em que a contratação envolve não apenas a plataforma, mas todo o desenvolvimento dos fluxos. Na APIPASS, os serviços das squads de integração são precificados por fluxo, independentemente da complexidade, e os projetos têm escopo aberto e gestão ágil.
- Instâncias personalizadas: variação de valor conforme a necessidade de processamento e de RAM, para o caso de implementação na infraestrutura da APIPASS na AWS.
- Modelo híbrido: para organizações que demandam a implementação do core da plataforma dentro de sua infraestrutura, em sua cloud privada ou pública, envolvendo os custos de setups, de manutenção e de evolução.
- Suporte: para diferentes necessidades de suporte, como 8×5 e 24×7, e diferentes níveis de priorização de chamados.
- iPaaS embedded: para setup, manutenção e evolução da plataforma embedded dentro do produto do cliente.
O iPaaS é caro?
Integrações tradicionalmente representaram um gasto elevado para as organizações, seja em termos de investimento, seja em termos de tempo, energia e complexidade. De certa forma, o iPaaS carrega essa mesma pecha. Ainda que seja um mito.
O conceito de iPaaS surge para elevar a qualidade e a facilidade dos processos de integração, em um cenário em que as opções disponíveis não faziam isso, nem se adequavam ao contexto cloud. Conectores prontos, recursos low-code, hub de autorizações e visibilidade sobre execuções vêm para garantir essa facilidade.
À medida que as soluções vêm se consolidando no mercado, o processo de conexão entre aplicações e dados tem se normalizado de tal forma que está se tornando uma commodity para as organizações, ainda que uma estratégia de integração em cenários complexos não tenha nada de trivial.
Independentemente do modelo de precificação, ao escolher bem um iPaaS, o ROI será rapidamente maior do que o do modelo tradicional de integração. Veja o case da Copercampos.
Ela precisava de 29 integrações de outros sistemas com o ERP. Na integração tradicional, recebeu propostas de 1.000 horas de trabalho e 10 meses de cronograma. Na integração com iPaaS APIPASS, o mesmo projeto foi para 200 horas, em 2 meses de execução. A economia não só veio em tempo, mas em todos os gastos ligados a um projeto longo, com vários profissionais envolvidos.
Modelos de precificação de iPaaS: compare para decidir
O mercado iPaaS é relativamente novo e, apesar de alguns players despontarem, nenhuma solução emergiu ainda como a escolha principal das organizações.
Ao mesmo tempo que isso pode gerar uma dificuldade, o cuidado adicional no processo de decisão leva a uma avaliação mais ampla do mercado e mais aprofundada das opções disponíveis.
Em relação ao binômio preço e serviço, você ficará surpreso sobre quão significantes podem ser as diferenças entre líderes e challengers.
Para falar mais sobre a precificação de iPaaS, preencha o formulário abaixo para fazer uma simulação de quanto custaria uma assinatura do iPaaS APIPASS para a sua empresa.