Você provavelmente já ouviu que integrar sistemas com um iPaaS é mais fácil e, consequentemente, mais rápido e mais barato.
Isso se deve a uma série de recursos pré-construídos pelo fornecedor – a APIPASS é um deles –, para que o usuário, seja desenvolvedor ou de negócio, se atenha mais à regra de integração do que ao código em si. Com o adicional de ganhar em governança, observabilidade, performance e escalabilidade.
Quais então são as principais etapas do ciclo de vida de uma integração com iPaaS APIPASS? Veja neste artigo.
4 etapas do ciclo de vida de uma integração
1. Especificação
A primeira etapa do ciclo de vida de uma integração busca o entendimento do que se quer, de qual o objetivo de uma integração, para a construção inicial da arquitetura da solução.
A APIPASS considera essa compreensão e documentação inicial de tudo que vai acontecer em uma integração fundamental para evitar surpresas na etapa de desenvolvimento e, consequentemente, o nível de energia, tempo e custos dispensados.
Nela, a equipe tenta antecipar ao máximo os problemas da implementação. Como complementa Alexandre Zanelato, CTO e co-fundador da APIPASS:
Atendemos clientes com processo de alta complexidade, em que toda a operação depende da nossa plataforma. Como em logística: desde a contratação do frete, acontecimento do frete e faturamento depois. Se não tomarmos cuidado com a arquitetura, temos um risco grande a longo prazo.
Mais que isso: a especificação vai mais fundo no entendimento do negócio do cliente, de quais são as regras de que ele precisa. O arquiteto da solução precisa focar na transformação de uma necessidade de negócio em tecnologia, porque podem existir várias soluções para o mesmo problema. Segundo Raphael Santos Custódio, tech lead na APIPASS:
Precisamos buscar a melhor solução para o problema. O melhor arquiteto de solução encontra a melhor solução. Incluímos isso no nosso processo porque consideramos fundamental para gerar um resultado bem assertivo para nossos clientes.
Segundo resume Nathan Lemos, staff software engineer na APIPASS:
[Na especificação] temos o papel de entender o problema antes de abaixar a cabeça e programar. Ela tem relação com o entendimento dos componentes de uma integração, do que ela precisa, por exemplo, documentação de APIs, testes de credenciais e processamentos paralelos. Levamos em consideração o custo, a velocidade necessária, o caminho etc. Aqui na APIPASS fazemos esse trabalho em conjunto com o usuário, para entender a demanda e gerar os artefatos (fluxograma, mapa dos endpoints e toda a parte de construção do fluxo) que direcionam todo o projeto dentro da APIPASS, da construção do fluxo até seu custo.
Os artefatos gerados também têm alinhamento com a plataforma, que funciona como um fluxograma, uma linguagem amigável para quem é de negócio. Na integração tradicional, existe muita dificuldade de profissionais de áreas de negócio compreenderem uma integração, então a própria construção da APIPASS buscou essa linguagem.
Todos os artefatos gerados da engenharia de solução são validados com o cliente, seja ele do desenvolvimento, seja de área de negócio. E seguem para a próxima etapa.
2. Desenvolvimento da integração e deply
É o momento de tirar do papel tudo o que foi definido na primeira etapa, que guia o desenvolvimento.
Como um iPaaS low-code, a APIPASS disponibiliza para o usuário vários componentes construídos. Como exemplo, Alexandre Zanelato cita:
O refresh de token, por exemplo, é um recurso nativo da plataforma: o usuário nunca vai se preocupar. No caso de uma integração tradicional, ele precisa se preocupar. Entregamos tudo isso com qualidade, testado, validado e com performance.
Dentro da plataforma de desenvolvimento, o usuário também conta com recursos para voltar versões. Os ambientes são separados em stages de desenvolvimento, homologação e produção, nos quais o usuário pode rodar um fluxo durante a sua construção.
Além da velocidade, o perfil do desenvolvedor da integração no iPaaS não precisa de senioridade. O profissional não precisa se aprofundar em detalhes técnicos, porque ele os consome prontos.
Segundo Alexandre Zanelato, o deploy de uma integração no APIPASS é de 100 milissegundos.
3. Execução
Para a execução, a APIPASS usa todas as boas práticas para atender com total flexibilidade a demanda de processamento do cliente. Segundo Alexandre Zanelato:
Temos muita performance e possibilidade de escala. Temos case de cliente que processa 50 milhões de integrações por mês com uma máquina de 2GB de CPU e 4GB de RAM.
Para alcançar tal performance e escalabilidade, o motor de execução é isolado por cliente. Dessa forma, um cliente não afeta a execução do outro.
Isso permite que a gente tenha ambientes dimensionados para cada necessidade de cada cliente. Até porque não existe receita de bolo para isso. Tem clientes que precisam de mais de CPU, tem clientes que precisam de mais RAM. Nossa estrutura permite que a gente crie ambientes customizados. Além da separação por segurança de dados, isso também permite um alto grau de adaptação.”
4. Observabilidade
É fundamental conhecer a saúde da integração que está sendo executada. A observabilidade tem a ver com esse monitoramento do estado das máquinas, de onde há gargalos e incidentes que possam impactar em uma integração.
[A observabilidade foi] uma das grandes features lançadas em 2024. Fizemos a reescrita da tela de monitoramento de logs de execução. Colocamos em uma linguagem bem mais amigável para o usuário o rastreamento de tudo que acontece num fluxo executado, todas as requisições e saídas, e tempo de processamento. Essa feature ajuda o usuário no desenvolvimento da integração e depois na produção.
Além de todos os benefícios para os usuários, que ganharam uma nova experiência de monitoria, a mudança da stack de tecnologia por trás representou uma economia significativa para a APIPASS: “economizamos em 80% na fatura de banco de dados”, segundo Alexandre Zanelato.
A observabilidade, para a APIPASS, continua na mira para 2025, segundo o CTO:
Temos planejado para este ano investir muito em observabilidade. Já temos algo que entrega muito para o usuário, mas podemos evoluir ainda mais: prover o usuário com entendimento da infraestrutura, mecanismos de observação de volume de execução, compreensão de lentidão nas APIs consumidas. Queremos levar cada vez mais métricas para os usuários, para que possam criar alarmes e alertas para conectar em seu painel de observabilidade nas ferramentas que utilizam.Se pensarmos que grandes empresas têm muitas integrações, por vezes centenas e milhares distribuídas por várias ferramentas e sem rastreabilidade, o iPaaS torna-se um instrumento de governança
APIPASS: todo o ciclo de vida de suas integrações em um só lugar
Além de oferecer um ambiente para desenvolver integrações de maneira centralizada e com pouco código, a APIPASS leva a seus clientes previsibilidade, performance, elasticidade, observabilidade e governança para as integrações, atendendo a todo o ciclo de vida uma integração.
Para saber mais sobre o ciclo de vida de uma integração dentro do iPaaS APIPASS, veja o episódio do nosso APITalks dedicado ao tema.