Já se falou bastante da diminuição do uso do EDI – Electronic Data Interchange, principalmente diante de outras tecnologias de integração B2B, como as preferidas APIs.
Mas a verdade é que a integração EDI continua viva, bem e – para espanto de muitos – crescendo ano a ano, sendo usada e, em alguns casos, evoluindo com as novas tecnologias de integração bem como com tecnologias disruptivas.
Isso, porque o tradicional sistema de troca eletrônica de dados entre empresas é amplamente adotado pela maioria dos segmentos, sobretudo no compartilhamento de pedidos de compra, faturas, notas fiscais, inventários e outros documentos. E enquanto funcionar bem para os usuários, ele vai ficar.
O sucesso histórico não significa que todos os casos de uso que as empresas necessitam sejam completamente atendidos pela tecnologia. Muito pelo contrário. São vários os desafios que emergem da transformação digital, incluindo as integrações – o que explica a polêmica com o desuso dessa tecnologia.
Como a necessidade é que determina o que fica e o que sai do mercado, as novas demandas não atendidas ou parcialmente atendidas pelo EDI levaram as empresas a buscarem soluções complementares. Tal como o iPaaS.
A plataforma iPaaS vem para somar recursos de conectividade, transformação de dados e automação de fluxo de trabalho junto com o EDI. Veja como neste artigo.
Principais desafios da integração EDI: por que pensar em outras tecnologias de integração B2B
O EDI é uma tecnologia desenhada nos anos 1960, na era dos processos em lote e focados nas comunicações das principais etapas deles. Mas não parou de evoluir.
Embora tenha sim passado por modernizações que criaram, por exemplo, opções baseadas em cloud, ele opera da mesma forma que a tradicional. Logo, não é viável utilizá-lo para comunicações que exigem o real-time. É o caso de aplicações de tecnologias emergentes como IoT e inteligência artificial.
Junto com esse desafio vieram a complexidade, a dificuldade de encontrar profissionais com essa expertise e os custos com infraestrutura e manutenção, sobretudo para empresas que terceirizam integrações EDI – que pagam por transação.
Depois, há o fato de que há tecnologias consideradas mais modernas e melhores para atender os mesmos objetivos das empresas. Será que os desenvolvedores de hoje querem usar EDI? Boa parte dos profissionais formados há 10 anos sequer o conhece.
Diante da possibilidade de organizações terem que internalizar o processo de integração, no entanto, lidar cara a cara com esses desafios, o EDI pode não ser mais a primeira ferramenta escolhida para resolver integrações que exigem mais do que a típica troca de documentos B2B. É aí que entra o iPaaS.
iPaaS e seu papel na integração EDI
Se os casos em que a integração EDI funciona bem e atende a organização não demandam preocupação justamente por funcionarem sem grandes percalços, substituí-los pode não ser necessário. Mas os novos casos de integração abrem espaço para novas soluções.
É nesse lugar que um iPaaS pode complementar integrações EDI já existentes e performando bem em uma empresa, sem que ela precise escolher ou investir muito em uma infraestrutura separada.
Além disso, se o EDI é voltado à troca estruturada de informações, o iPaaS é mais flexível e aberto. Ele permite a integração de uma ampla variedade de sistemas e formatos de dados, incluindo EDI, APIs, bancos de dados e muito mais.
Como geralmente são plataformas low-code, iPaaS são simples e intuitivos para desenvolvedores e power users das áreas de negócio, aumentando as habilidades de uma empresa em integração em curtíssimo tempo e baixo investimento.
Tanta leveza, no entanto, não diminui a sua robustez. Um iPaaS enterprise se aplica inteiramente às necessidades de integração da TI e das áreas de negócio, integrando potencialmente qualquer sistema, inclusive que não suportam EDI nativamente. Por exemplo, se uma aplicação cloud não tem suporte direto para EDI, o iPaaS pode ser usado para isso.
Infraestrutura, resiliência e segurança são preocupações constantes de bons desenvolvedores de iPaaS do mercado.
A precificação do iPaaS varia de empresa para empresa, mas geralmente envolve planos ou consumo.
Leia também: Integração B2B: como fazer com um iPaaS?
Benefícios do uso do iPaaS para integração EDI
Expandir o EDI com a competência de integração por meio de um iPaaS oferece várias vantagens:
- Flexibilidade na abordagem de integração B2B com parceiros, a fim de manter a cadeia de suprimentos rodando: com iPaaS, você atende mais cenários de integração do que com EDI, como os de requisitos de parceiros que não usam esse tipo de integração.
- Facilidade: por meio de um iPaaS, a conectividade é facilitada porque elimina uma série de intermediários e recursos, além de ser com baixíssima necessidade de código.
- Segurança: facilmente você adiciona mecanismos de autenticação e criptografia em integrações com iPaaS.
- Comunicação em tempo real: um iPaaS facilmente atende a troca de dados em tempo real, diferentemente da integração em EDI.
- Modernização da infraestrutura de TI: de acordo com a IDC, a cada dólar investido em integrações B2B, as organizações vão receber $4 em benefícios para o negócio.
Adotando iPaaS APIPASS para integração EDI moderna
Os vários formatos de integração EDI permanecem o padrão de comunicação em vários segmentos. E vão continuar úteis e amplamente usados onde já se estabeleceram e ainda geram valor, como na saúde, nos transportes e no financeiro.
No entanto, não se pode negar que EDI é uma tecnologia legada, que pode e deve ser complementada com opções mais modernas.
Vimos que o iPaaS pode ser uma opção valiosa nas mãos de empresas que precisam se conectar a sua cadeia de fornecedores e prestadores.
Tem interesse em aprofundar seus conhecimentos em iPaaS conhecendo como o da APIPASS funciona? Fale conosco!
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